Mitos sobre o café
Por ser uma bebida tão presente na vida dos brasileiros há tantas gerações, os mitos sobre o café se espalham facilmente. De histórias sobre seus impactos na saúde até aquelas dicas “infalíveis” para fazer a bebida render mais, o que não falta são conselhos e métodos que cada pessoa acredita serem verdadeiros.
Mas será que todos esses conselhos fazem sentido? Afinal, o que é realmente verdade e o que não passa de mito?
No artigo de hoje, reunimos a nossa equipe para apresentar a você alguns dos principais mitos sobre o café que ocorrem por todos os cantos. Confira a seguir e descubra se você não passou a vida inteira acreditando em algo que sequer é verdade!
Café “forte” diluído equivale a café de torra comum
Provavelmente, esse é um dos mitos sobre o café que os avós mais repetem em todo o Brasil. Muitos acreditam que o café forte é apenas um café mais concentrado, que pode ser diluído, mas esse é um equívoco bastante comum e difundido em diversos lugares.
Normalmente, os cafés vendidos nos supermercados como “fortes” têm uma torra mais intensa, enquanto os tradicionais apresentam uma torra mais leve. No entanto, a concentração de café nos dois casos é a mesma.
Diluir um café forte mantém o sabor marcado pela carbonização avançada, mas deixa a bebida com um aspecto “aguado”. Isso contrasta com um café menos torrado, que apresenta um sabor sem a carbonização tão intensa.
A temperatura certa para passar o café é na fervura da água
Muita gente ainda passa o café logo após a fervura da água na chaleira, como se fosse a medida ideal para passar o café. Na prática, essa temperatura acentua o amargor da bebida, pois é considerado excessivo, ao mesmo tempo, em que deixa de extrair alguns dos aromas mais complexos da bebida.
A temperatura ideal depende do tipo de extração e dos grãos. Dependendo do preparo, entre 85 e 94 graus Celsius está na temperatura ideal para um extração equilibrada dos óleos que tornam a bebida mais interessante.
Quanto mais tempo de torra, mais forte o café
Ao contrário da crença popular, o quão “forte” é um café não necessariamente depende do tempo de torra. Na prática, essa percepção vem da noção de que café “forte” é aquele que tem gosto de torrado – e, na prática, não é bem assim.
Um café muito torrado terá as características de algo muito torrado – como defumação e sabor de carbonização, como aquele que encontramos em uma comida que queimou, por exemplo.
Isso não impacta, porém, na quantidade de cafeína que existe no café. Também é normal que a torra excessiva tire a complexidade da bebida, fazendo com que o café se torne uma experiência menos interessante de conhecer.
Agora que você já conhece alguns dos principais mitos sobre o café, conte para a gente: você já acreditou em algum deles?
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