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Qual Máquina de Café escolher para o seu estabelecimento?

Para quem tem um restaurante, cafeteria ou lanchonete, a escolha entre uma cafeteira comum ou máquina de café automática inevitavelmente chega em algum momento. É quando surgem as perguntas sobre vantagens e desvantagens sobre cada tipo de modelo.

É claro que, como tudo que envolve a escolha de um equipamento para o seu negócio, não existe um melhor absoluto para todos os cenários.

Por isso, se você chegou aqui para decidir entre uma cafeteira comum ou máquina de café automática no seu estabelecimento, temos uma boa notícia! Nossa equipe preparou este guia falando sobre as diferenças entre uma e outra, além de analisarmos as vantagens de cada tipo em diferentes cenários.

Neste artigo você verá as principais questões a considerar ao utilizar uma cafeteira comum ou máquina de café automática em restaurantes, cafeterias, bares e lanchonetes, assim como em empresas não ligadas à alimentação que busquem uma boa solução para seu ambiente corporativo.

Esperamos que o texto ajude a esclarecer suas principais dúvidas, mas lembramos que a equipe consultiva da Baristo ajuda você a tomar a decisão ideal para o seu negócio, contribuindo para você entender a melhor escolha não apenas entre os tipos de máquinas, mas os diferentes fabricantes, modelos e insumos! É só entrar em contato e falar conosco!

Quais as principais diferenças entre uma cafeteira comum ou máquina automática?

Embora as diferenças entre uma cafeteira comum ou máquina automática sejam bastante óbvias à primeira vista, é importante definir alguns critérios que impactam na rotina de quem as utiliza.

Quando pensamos em uma cafeteira comum, geralmente estamos falando de uma máquina de café filtrado ou, até mesmo, espresso, que exige a operação manual de boa parte de suas etapas. Neste caso, ações como introduzir o filtro e o café em pó, a água e a limpeza se dão por conta de quem vai utilizar a máquina, precisando ser refeito a cada vez.

Já quando falamos de uma máquina automática, geralmente temos em mente um equipamento que pode ser de café espresso, cafés diversos e, até mesmo, misturas cremosas. Em qualquer destes casos, basta apertar um botão para que o equipamento realize o procedimento.

É claro que existem variações nesta definição, mas essa é a essência da diferenciação entre os dois modelos. A partir destas características, podemos observar alguns critérios que são importantes na hora da escolha:

A questão da qualidade

A qualidade é uma questão essencial na escolha de uma cafeteira, mas continua sendo muito mistificada. Muitas pessoas acreditam que um ou outro tipo de máquina de café sempre produzirão uma bebida melhor.

A verdade é que um bom café depende de múltiplos fatores. Uma máquina totalmente automatizada com moagem na hora e grãos de alta qualidades inquestionavelmente gerará uma bebida melhor do que a melhor máquina de operação manual de café, caso ela esteja utilizando grãos de qualidade inferior.

Por isso, qualidade sempre é uma característica multifatorial. É importante definir antes qual a qualidade desejada pelo seu estabelecimento para, então, escolher com qual máquina e com quais insumos você chegará a ela.

Outro fator essencial é a disponibilidade de pessoas que saibam utilizar aquele equipamento. Em regra, máquinas automáticas não exigem mais do que o aperto de um botão. Por outro lado, algumas máquinas profissionais exigem que seu usuário tenha um treinamento específico para executar um café que aproveite o potencial daquele equipamento!

A praticidade da rotina

Praticidade é outro fator essencial na comparação entre uma cafeteira comum ou máquina de café automática. Normalmente, a praticidade engloba dois fatores: de um lado, há a facilidade para obter uma dose de café. Do outro, há o tempo efetivamente gasto para isso.

Em regra, quanto mais casual é o usuário, mais importante é a praticidade no sentido da facilidade de uso. Em alguns casos, uma máquina que tenha o uso excepcionalmente fácil permite que o próprio cliente se sirva, evitando a necessidade de contratação de funcionários.

O fator de tempo depende do volume de uso daquela máquina dentro de um certo horário. Neste caso, é importante levar em consideração não apenas a quantidade de doses por dia, mas a concentração do uso do equipamento. Em uma cafeteria que fique em uma faculdade, por exemplo, há uma grande concentração de uso nos horários de intervalo das aulas. É importante que o equipamento dê vazão a este uso.

A questão do investimento

É claro que toda escolha entre cafeteira comum ou máquina de café automática passa pela questão financeira. Neste caso, é relevante considerar o tipo de uso: quando as doses de café são vendidas, é importante considerar tanto o custo do equipamento quanto o potencial de retorno.

Neste critério também existe uma relativização das diferenças de investimento. Há máquinas de café automáticas ou não em todas as faixas de preço. Por isso, mais importante do que o valor em si é a determinação do custo-benefício esperado para, só então, ser tomada uma decisão adequada.

Treinamento e consistência na entrega

Treinamento e consistência na entrega são comumente deixados de lado nesta escolha, mas não deveriam. No que diz respeito ao treinamento, você se surpreenderia com quantas empresas adquirem equipamentos de primeira linha para sua equipe, mas acabam percebendo que eles não têm uso, porque as pessoas simplesmente não aprenderam a utilizar a máquina (fator que pode se relacionar com a falta de praticidade em relação ao público-alvo).

É essencial que as pessoas que vão utilizar o equipamento saibam fazer isso! É algo óbvio, mas ainda assim precisa ser reforçado. A falta de treinamento implica em subutilização da máquina, além de acelerar o processo de desgaste. Por isso, a facilidade de aprendizado pode ser um fator a ser levado em consideração, e geralmente pende a favor das máquinas automáticas.

Já a consistência de entrega é um fator que normalmente é mais importante para locais especializados em café. Em resumo, os estabelecimentos querem que o cliente tenha exatamente a mesma experiência sensorial sempre que pedir um mesmo tipo de café. Nas máquinas automáticas, essa consistência é mais fácil. Já nas comuns, pode ser necessário ter um treinamento de longo prazo. A escolha correta dependerá do tipo de treinamento que a pessoa em questão possui.

Doses por minuto: capacidade de produção

Entre as características específicas da praticidade, a velocidade de produção é um fato importante para locais de alta demanda. Isso vale tanto para locais que vendem café, quanto para aqueles que possuem uma boa concentração de consumidores.

A capacidade de produção se divide em concentração e autonomia. Concentração é quantas doses a máquina é capaz de servir dentro de um período de tempo. É uma característica essencial para locais que servem muitas doses em curtos períodos de tempo, como intervalos e momentos específicos da rotina. Esta característica varia muito de acordo com o modelo, e não necessariamente diz respeito a uma máquina ser automática ou não.

Cuidados de manutenção

Cuidados de manutenção são absolutamente essenciais para todos os tipos de máquinas  continuam operando normalmente. Via de regra, quanto mais complexa e mais dependente de precisão for a máquina, maior será a necessidade de atenção à manutenção. Este não é, porém, um fator diretamente relacionado ao fato de o equipamento ser automático ou não.

Na Baristo, por exemplo, oferecemos o serviço de manutenção e revisão periódica gratuitamente para clientes que continuam adquirindo insumos.

Essa é uma forma de garantir que os equipamentos continuem funcionando corretamente, servindo doses e gerando benefícios para todos os lados. Por isso, é um fator a ser considerado para além do equipamento em si, já na escolha do fornecedor.

Meios de pagamento e autoatendimento

Autoatendimento e alternativas de pagamento se tornaram temas importantes durante a pandemia e continuarão relevantes no mercado do café. O autoatendimento, obviamente, possui a vantagem de não exigir um atendente operando o equipamento, ao passo que meios de pagamento alternativos alongam essa facilidade ao processo de cobrança.

Para quem busca essa característica enxuta, as máquinas automáticas são sinônimo de grande facilidade, pois mantêm o processo de forma fluida, sem a necessidade de interação humana.

E aí, ficou mais fácil escolher entre uma cafeteira comum ou máquina de café profissional automática? Conte com a gente para acertar em cheio na sua decisão!

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Qualquer café serve? A importância de um café de qualidade para você!

O despertador toca, você acorda, levanta e logo coloca um café para passar. Para muitas pessoas, essa é parte automática da rotina, que raramente leva questionamentos. Mas fica uma pergunta importante: Qualquer café serve? Todo café é igual? Os efeitos no corpo são os mesmos?

É claro que o café certo para cada pessoa é uma escolha totalmente individual. Não temos intenção de dizer que um tipo ou outro de café é melhor para você. Por isso, neste artigo a definição de “bom café” é aquele que você mais gosta, combinado?

Com isso esclarecido, seguem alguns motivos para você escolher um bom café, com qualidade e bom preparo, ao longo do seu dia!

Começar o dia com o pé direito merece qualidade no café

Para muitas pessoas, o primeiro gole vem antes de qualquer outro alimento. Por isso, nada mais justo do que começar com algo que realmente agrade você. 

Em quase todos os casos, qualquer café serve, porque é melhor que nenhum certo? Mas dar um gole naquele cafezinho que dá até vontade de começar o dia faz toda a diferença!

Investimento acessível, resultados incríveis

Muita gente se aventura em cafés gourmets ou especiais quando vai a uma cafeteria e adora, mas evita estes grãos quando está em casa, pois acredita que o impacto no orçamento do mês seria significativo. A boa notícia é que a diferença entre cafés de qualidade superior nem sempre são tão grandes assim.

É evidente que existem grãos que têm preços muitos superiores que consumimos na rotina, mas há excelentes opções que podem estar muito próximas dos preços que você já paga! Não custa dar aquela pesquisada para se “presentear” com um café que você já gosta, mas não consome na rotina por simplesmente não ter conferido o preço!

Redução na concentração de cafeína

Para quem tem problemas com dificuldade de dormir, insônia ou outros efeitos tipicamente associados à cafeína, dizer que qualquer café serve – ou deve ser evitado – está longe de ser verdade.

Um dos fatores que impactam a quantidade de cafeína na bebida é o tipo de grão: em geral, grãos do tipo arábica contam com menos concentração de cafeína do que grãos do tipo robusta.

Já os grãos descafeinados – que não são um tipo, mas resultado de um processo – eliminam mais de 95% da cafeína presente nos grãos. Por isso, é uma boa ideia

Novo hobby em potencial

Entre todos os motivos para escolher com base nas preferências, é que “a semente da curiosidade” tende a encontrar solo fértil em quem decide experimentar. O mundo do café é vasto – só no Brasil, os sabores e nuances são incontáveis! Por isso, este é um hobby que se incorpora facilmente à sua rotina. É a melhor forma de dizer que “qualquer café serve”: afinal, cada um virará uma nova experiência na sua jornada!

E para você? Uma boa xícara de café tem um efeito especial? Compartilhe com a gente aqui nos comentários!

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Efeitos do café no corpo: quais os impactos?

Os efeitos do café no corpo, durante muitos anos, foram discutidos no rol dos alimentos que a depender do estudo se mostraram benéficos ou prejudiciais para a saúde com a revisão destes estudos, hoje já é seguro afirmar que o café é benéfico, desde que consumido dentro dos limites recomendados (de até três ou quatro xícaras).

Por isso, selecionamos alguns destes estudos que apresentam os efeitos benéficos do café no corpo, com os resultados encontrados, para que você possa beber sua próxima xícara sem peso na consciência!

Confira quais são os principais efeitos positivos do café no corpo:

Saúde cardíaca

A relação entre café e saúde cardíaca é bastante polêmica há muitos anos. Para entender os efeitos do café no corpo, no que diz respeito à saúde do coração e da circulação, a Escola de Saúde Pública de Harvard realizou um estudo com 140 mil indivíduos. Este campo de pesquisa contava com 6.522 pessoas que sofriam de insuficiência cardíaca, para análise dos efeitos em quem já era predisposto a sofrer de alguma condição do tipo.

O resultado da pesquisa foi de que 4 doses de café eram suficientes para diminuir em até 11% o risco da mesma insuficiência cardíaca. O mesmo valor percentual foi percebido como redução para outras doenças cardíacas e, até mesmo, para o desenvolvimento de diabetes tipo 2.

Impacto na expectativa de vida

Estudos de instituições como o New England Medicine Journal e o Instituto Nacional do Câncer dos EUA apontam para um percentual de aumento de expectativa de vida entre 10% e 13% para pessoas que consomem café em sua dieta diária. E explicação seria para a presença de antioxidantes, que representam um auxílio na redução de desenvolvimento de doenças cardíacas, respiratórias e, até mesmo, o câncer.

Mal de Parkinson

Uma pesquisa realizada pela universidade canadense de McGill apontou que pessoas em estágio inicial da doença de Parkinson que consomem doses diárias de cafeína apresentam resultados semelhantes ao de consumo do medicamento para a doença.

Depressão

O café também é capaz de auxiliar na produção de dopamina no organismo. A dopamina é responsável pela sensação de bem-estar em nosso corpo, o que impacta positivamente na redução de sintomas da depressão. 

Obviamente, este é um benefício para a saúde que não se aplica para quem tem episódios associados entre depressão e ansiedade. Neste caso, as opções sem cafeína são mais recomendadas para quem quer curtir uma xícara.

Atenção aos excessos

É claro que nem todos os impactos do café no corpo são positivos. O excesso da cafeína pode ser um problema. Além disso, por se tratar de uma bebida ácida, ela pode causar efeitos negativos no sistema digestivo.

Também é importante lembrar que existem pessoas que não lidam bem com a cafeína no organismo. Os mesmos efeitos que trazem benefícios podem ser negativos para quem sofre de questões como ansiedade ou insônia, por exemplo.

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Dicas para tornar seu café mais delicioso em dias frios

É claro que o friozinho e uma boa xícara de café já são uma combinação inacreditável. Mas se você quer tornar seu café mais delicioso em dias frios, é possível, sim!

Existem algumas combinações que são clássicas para aquele dia frio encontrar um reforço no aquecimento dentro de sua xícara ou caneca. Outros acompanhamentos, claro, não vão dentro da bebida, mas no “kit contra o frio” que vem junto com ela.

No artigo de hoje, separamos algumas das principais dicas para tornar seu café mais delicioso em dias frios, para que você tenha ainda mais energia e conforto para cumprir sua agenda! Confira:

Opções cremosas

Café com leite, capuccino, ou simplesmente um belo expresso com uma crema por cima… Vai dizer que essas não são combinações que nasceram para um dia de inverno?

É por isso que as opções cremosas fazem ainda mais sucesso quando as temperaturas diminuem. Embora o café já seja uma bebida tipicamente quente, a mistura com leite e outros ingredientes cremosos o torna mais energético, muitas vezes em associação à gordura e ao açúcar dos itens utilizados no preparo.

Hoje em dia, ainda, até mesmo quem está evitando o leite pode aproveitar os benefícios. Versões de leites de amêndoas e outras oleaginosas, especialmente desenvolvidos para receitas de baristas, são uma excelente alternativa para dar um toque especial aos cafés cremosos.

Especiarias no café

A utilização de especiarias como canela e cacau em pó fazem parte das estratégias para um café mais delicioso em dias frios há muito tempo. Recentemente, porém, o espectro se ampliou com o uso de especiarias se popularizando também em drinks clássicos.

Isso gerou experimentações com novas opções, como cravo, cardamomo, anis e, até mesmo, pimentas. Além de o toque de alquimia tornar seu café muito mais divertido de se preparar, é uma excelente opção de experimentar aquele “calorzinho” que só a combinação perfeita de especiarias gera em nosso corpo!

Combinação com doces

Fora da xícara, mas nunca longe demais dela, os doces são parceiros perfeitos para um bom café. O amargor e a acidez da bebida completam perfeitamente um docinho, ainda mais nos dias de frio. Isso acontece porque o nosso corpo busca mais calorias nos alimentos nos dias de frio, que exigem maior gasto energético.

O açúcar é tipicamente reconhecido por nosso organismo como um alimento calórico, o que torna essa combinação um sucesso imediato para o nosso paladar.

Adição alcoólica

Do clássico Irish Coffee até o caipirinha com café, não faltam opções de cafés com combinações alcoólicas para todos os tipos de temperatura. Mas é inegável que um bom cafezinho com aquela fortificação ajudam a esquentar o organismo em um dia frio (ou até mesmo no início de uma noite!)

No nosso blog, você pode encontrar várias receitas de combinações alcoólicas com café e aproveitar o inverno para experimentar!

E para você, qual é a receita que torna o café mais delicioso em dias frios? Compartilhe conosco aqui nos comentários e torne o inverno de muitas outras pessoas mais divertido também!

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O que é o World Barista Championship e o que aprender com ele?

Os campeonatos mundiais estão longe de ser uma novidade no mundo dos esportes. Da Copa do Mundo de Futebol a qualquer outra modalidade, os mundiais são uma reunião dos principais atletas em um único lugar, geralmente oferecendo o que há de melhor na categoria. O World Barista Championship é a versão destes eventos no mundo dos cafés e dos baristas!

É claro que ser barista é uma profissão, não um esporte. Mas essa atividade repleta de habilidades e técnicas envolvidas tornou-se uma febre entre apreciadores de café e ganhou uma modalidade competitiva anual que reúne os principais nomes do planeta.

No ano de publicação deste artigo, 2022, o WBC acontecerá entre 27 e 30 de setembro, nas modalidades que explicaremos ao longo do texto. Confira o artigo rápido para saber mais sobre esta competição global!

O que é o World Barista Championship?

Como mencionamos nas introdução, o WBC é o campeonato mundial de baristas. Ela é organizada pela World Coffee Events, reunindo os campeões nacionais dos eventos promovidos pela Associação de Cafés Especiais – SCA.

O campeonato existe desde o ano 2000 e acontece em diferentes sedes todos os anos. Anualmente, novos campeões são alçados às diferentes categorias que veremos a seguir.

Como funciona a competição?

A competição é feita em três rodadas, que chegam à final com 6 baristas de melhor desempenho ao longo da competição. Cada “prova” consiste em uma apresentação de 15 minutos, nas quais deve-se servir, para cada um dos quatro juízes, um espresso, uma bebida e uma criação própria do barista, que deve ser um coquetel não alcoólico com base de espresso.

É uma escolha do barista realizar ou não a mesma apresentação em cada uma das etapas, não havendo nenhum tipo de penalidade caso isso ocorra. Os baristas também podem interagir e explicar o que estão fazendo ao longo do processo.

Quem é o atual campeão?

O World Barista Championship tem um predomínio de vitoriosos de países europeu. Apenas em 2011, 2012 e 2021 baristas latino-americanos venceram a competição, a despeito do enorme destaque do continente na produção dos melhores cafés do mundo.

Atualmente, Diego Campo, da Colômbia, carrega o título de campeão mundial.

Até o momento, não há competidores ou competidoras brasileiras que tenham vencido o World Barista Championship.

Quais pontos observar para levar ao dia a dia?

Para quem é apaixonado por café, algo muito interessante de se observar sobre o World Barista Championship é a paixão por executar excelência e entregar essa qualidade para alguém. 

Ao longo dos anos, a maneira de fazer isso evoluiu: observou-se um maior nível de interação entre baristas e juízes, indicando a aceitação da ideia de que boa parte da experiência é ser levado a entender os processos e escolhas de quem prepara a xícara.

Esses aprendizados podem ser facilmente aplicados em cafeterias. É cada vez mais comum observarmos experiências imersivas, que levam o consumidor a saber a origem do grão e os cuidados no preparo!

E você, já assistiu alguma rotina de apresentação do WBC? Siga essa dica e pesquise por elas: a própria WBC publica rotinas em seus canais digitais!

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O que é acidez no café? Como controlar essa característica?

Para quem já tem algum conhecimento sobre a bebida, falar sobre acidez no café é uma característica comum de cada xícara. Mas para quem ainda está entrando neste mundo, ou para quem é apreciador casual do cafezinho, a ideia da acidez pode parecer até estranha.

No artigo de hoje, vamos explicar o que significa a acidez no café, como ela se pronuncia, seus impactos e, até mesmo, como controlar o nível de acidez na sua xícara, para beber de acordo com as suas preferências!

Confira o artigo e comente qual é a sua preferência quando o assunto é a acidez! 

Acidez? O café não era amargo?

Calma, ninguém mentiu para você ao longo da vida! De fato, quando pensamos em café, o amargor tende a ser a característica mais pronunciada no que diz respeito aos sabores básicos da bebida. Mas se você prestar atenção a tudo que está acontecendo na sua boca, perceberá que há uma presença relevante de acidez na composição dos sabores.

Essa presença pode ser maior ou menor, de acordo com o tipo do grão, a torra e o método de extração. E não pense que acidez é uma característica negativa no seu café: ela ajuda a produzir várias das nuances que dão um toque especial à sua bebida.

É claro que essa presença de acidez é, em geral, sutil. Não espere sentir uma presença cítrica como em um suco de laranja!

E essa acidez gera riscos?

A acidez presente no café não costuma ser significativamente danosa para o organismo. Para pessoas muito propensas a problemas de azia ou de sensibilidade gástrica, a tendência é que outros alimentos sejam uma fonte muito mais arriscada do que uma xícara de café.

Para se ter uma ideia, basta lembrar dos tempos de escola: a escala de pH utilizada amplamente vai de 0 a 14, sendo o número 7 o valor neutro. Entre 0 e 7, um certo elemento é ácido. Entre 7 e 14, ele é básico. Lembrou?

O café geralmente tem um pH em torno de 5, com alguns pontos percentuais para mais ou para menos em variação. Para se ter uma ideia, o suco de laranja tem um pH entre 3,5 e 4. Portanto, não precisa ligar o alerta!

Dicas para controlar a acidez no café

Controlar a acidez no café é uma habilidade útil, seja para torná-la mais ou menos pronunciada. Isso dependerá do tipo de café que você pretende beber e, claro, das características originais do grão.

No que diz respeito à torra, a tendência é que torras mais claras sejam mais ácidas e torras mais escuras sejam menos.

Já no que diz respeito à moagem, o consenso é que o café moído mais grosso tem mais dificuldade de ter a acidez extraída, ao passo que moagens mais finas favorecem a presença de acidez na bebida.

A temperatura da água também tem um impacto relevante: quanto maior a temperatura da extração, mais obtenção de acidez haverá. Por isso, métodos rápidos tendem a marcar mais essa característica, como no caso de espressos.

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Inverno chegou. Opções de café para esquentar!

Se o café já é um favorito dos brasileiros ao longo de todo o ano, quando o inverno chega não há como escapar da busca por opções de café para esquentar, que geralmente levam ingredientes que realçam sabores ou adicionam novas camadas ao companheiro diário da rotina.

No artigo de hoje, separamos opções de café para esquentar que vão desde versões adaptadas do tradicional chocolate quente, até combinações alcoólicas e uma mudança no bom e velho café com leite. Não perca a lista e anote os ingredientes para preparar o seu!

Brasilidade entre as opções de café para esquentar: café, chocolate e doce de leite!

Se brasileiro é apaixonado por café, doce de leite e chocolate, por que não reunir todos estes ingredientes em uma só bebida?

Derreta chocolate meio amargo em creme de leite, sob banho maria. Então, misture aos poucos café e doce de leite, formando uma mistura homogênea e espessa. Você pode deixar essa mistura pronta para preparar a bebida quando quiser.

Em outro recipiente, esquentar o leite sem deixar ferver. Quando a temperatura estiver elevada, misture a combinação de café, chocolate e doce de leite para formar essa bebida deliciosa, reconfortante e que aquece pessoas de todas as idades!

É uma excelente forma de dar uma variada no chocolate quente tradicional. Ainda por cima, permite que você brinque com as proporções até fazer a receita perfeita para você!

Esquentando de forma turbinada com o Irish Coffee

Se você está pensando em encontrar uma bebida que combine com inverno tanto quanto o vinho, o Irish Coffe pode ser a pedida perfeita: 75 ml de espresso, 1 colher de açúcar e uma dose de uísque formam uma combinação que conta com todos os sabores que você precisa para curtir um fim de dia cafeinado no frio e se aquecer rapidamente.

Para quem quer focar na apresentação do drink, uma boa camada de chantilly ajuda a tornar a experiência ainda mais impressionante!

O poder amendoado do Café com Amaretto

Ainda no campo do café para esquentar que utiliza alguma bebida alcoólica para facilitar o serviço, há um clássico entre as misturas de café com licor: o Café Amaretto.

Uma xícara de café e meia dose de licor de amêndoas são suficientes para a base deste café. Algumas pessoas adicionam licor de café e, até mesmo, chantilly sobre a bebida final. O fato é que o sabor amendoado e licoroso do Amaretto complementam o sabor característico do café, gerando uma bebida intensa, mas muito aveludada que combina com o inverno!

Turbinando o clássico café com leite com o Caffè Latte

É claro que você não chegou até aqui para receber uma sugestão de café com leite… Ou será que veio?

Mesmo os dois ingredientes mais clássicos para se combinar com o café podem ser uma surpresa para você, quando utilizados com a técnica certa. Utilizando um espumador, uma prensa francesa, um mixer ou uma batedeira, você pode fazer a técnica de espumar o leite. Com essa técnica, você obtém um leite volumoso, leve e aveludado que transforma a textura da bebida.

Assim, você pode utilizar uma dose de café (a dica é fazer um café mais intenso ou um espresso) e servir o leite espumado por cima, a uma altura suficiente para que ele se misture sem que você precise mexer! Teste essa mudança simples e perceba como ela impacta no sabor final da sua bebida!

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Qual a diferença que o coffee break pode fazer no dia de um colaborador?

Um bom coffee break nunca é uma má ideia. Na realidade de uma empresa, ele pode transformar o momento do cafezinho em um momento memorável, com interação, troca de experiência e, claro, uma ou outra delícia sendo aproveitada para reduzir os níveis de estresse e ansiedade que muita gente acumula ao longo de um dia de trabalho.

Para a empresa que promove o coffee break, também há muitas vantagens. Trata-se de um investimento quase simbólico, mas que é capaz de gerar vários benefícios para a equipe, seja em relação ao humor, à produtividade ou ao desenvolvimento de uma cultura dentro da empresa.

No artigo de hoje, vamos falar um pouco sobre a diferença que o coffee break pode fazer no dia de um colaborador. Confira algumas dessas vantagens:

Momento de pausa e interação

Sem dúvidas, o maior impacto que um coffee break pode trazer para o dia de um colaborador é, sem surpresas, seu propósito original: aquela pausa para retomar as energias e interagir um pouco. O próprio nome em inglês sugere que essa é a função da “pausa para o café”. E o melhor de tudo: essa é uma atividade orgânica, sem precisar de dinâmicas preparadas ou estímulos desconfortáveis!

Isso é especialmente importante quando o coffee break permite integrar pessoas de diferentes setores, que raramente teriam a oportunidade de trocar experiências em uma outra situação de trabalho. Essa integração é valiosa para empresas que valorizam uma cultura de pertencimento, de interagir e de saber quem acessar em cada situação.

Redução de estresse e aumento produtividade

São vários os estudos que mostram que a redução de estresse que uma pausa proporciona é mais do que suficiente para compensar, em produtividade, o período de pausa para o café de um colaborador. Essa sensação de bem-estar faz com que as equipes sejam mais eficientes, além de melhorar a qualidade de vida dentro do ambiente de trabalho, reduzindo a rotatividade e seus consequentes custos em treinamento.

Chance de atualizar pessoas sobre notícias e novidades

O coffee break é um local de acolhimento da empresa para seus colaboradores – e a via inversa também tende a ser verdadeira. Isso significa que aquele bom ambiente pode ser aproveitado para compartilhar as novidades, sem precisar dividir a atenção dos colaboradores com um e-mail, uma ligação ou um relatório sendo produzido.

Criação de uma cultura de eventos

Muitas empresas sofrem com a dificuldade de levar seus funcionários à participação de eventos como treinamentos, palestras e ocasiões em que a presença não é obrigatória. Mesmo quando esses eventos são em benefício do desenvolvimento pessoal, empresas sem uma cultura de engajamento em atividades podem ter dificuldade de atrair sua equipe.

Um coffee break não apenas faz diferença no dia de um colaborador: ele inicia uma cultura de participação que pode ser ampliada para outros cenários. Assim, você pode começar de uma simples lanche no meio do expediente e acabar no envolvimento massivo da equipe em treinamentos, discussões e reuniões facultativas.

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O Brasil é o país do café?

Há séculos a ideia de que o Brasil é o país do café permeia a cultura nacional. Não é sem motivos: o grão foi o principal produto de exportação nacional durante muitas décadas, sendo um personagem constante no desenvolvimento do país pós-imperial. Até hoje, ocupa um grande espaço na produção agrícola do país, tanto no que diz respeito à produção em volume, quanto no que diz respeito à busca por qualidade.

A ideia de que o Brasil é o país do café até compete com alguns vizinhos, sobretudo a Colômbia, no nosso imaginário. Mas a verdade é que quando o assunto é o consumo da bebida, nem o Brasil, nem a Colômbia e nem mesmo os países de origem africana da planta ocupam lugar de destaque.

Proporcionalmente, são os países ao norte da Europa que mais consomem a bebida per capita. Não é uma surpresa, afinal frio e café são um par perfeito! 

É claro que isso não acaba com a ligação cultural que nosso país tem com a bebida, mas é sempre interessante saber quem são seus principais consumidores ao redor do mundo. 

Para quem quer saber onde a ideia de que o Brasil é o país do café se encaixa na lista, estamos em 14º em consumo per capita – o que representa uma posição confortável entre os 10% que mais consomem no planeta!

1 – Finlândia

Já pensou em acordar todo dia em um dos locais mais frios do mundo? É por isso que os finlandeses consomem, em média, 225g de grão de café por semana, o que representa quase 12kg todos os anos! Por lá, utiliza-se um preparo semelhante ao café turco, sem coador, com uma torra geralmente clara.

2 – Noruega

A Noruega também é um país de grande tradição em café: estima-se que quase 8 a cada 10 cidadãos do país consomem a bebida em suas mais variadas formas, sendo o espresso um dos favoritos. São quase 10kg de grãos per capita todos os anos.

3 – Islândia

A Islândia é bastante conhecida por sua grande variedade de cafés pequenos, ideais para aquecer o corpo após alguma missão no frio do mundo exterior, que atravessa praticamente todo o ano. Isso resulta em uma média de 9kg de café por pessoa anualmente.

4- Dinamarca

Para manter robusta a lista de países escandinavos derrubando o título de que o Brasil é o país do café, a Dinamarca ocupa a quarta posição, com uma média per capita de 8,7kg de café anuais.

5 – Holanda

A Holanda carrega consigo não apenas o título de grande consumidora de café, mas também de protagonista no desenvolvimento global do mercado cafeeiro, estimado em suas colônias da época dos descobrimentos e da colonização no continente africano. Além da exploração agrícola em seus territórios externos, desenvolveu o hábito de consumir o café, com uma média impressionante de 8,4 kg de grão por pessoa todos os anos.

Você sabia que esses países formam o top 5 de consumidores de café no mundo? Claramente, há uma relação entre a bebida e um dia frio. Uma boa dica é pesquisar sobre as formas como o café é consumido nestes locais para inspirar-se!

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Grãos de café diferentões para experimentar

O café faz parte da vida da maior parte dos brasileiros, e muitas vezes é interpretado como algo comum, ou sem grandes surpresas para serem exploradas. A verdade, porém, é que existe todo um mundo de grãos de café diferentes para serem experimentados e explorados, tornando toda experiência mais divertida.

E não faltam motivos para categorizar essas diferenças: os locais de origem, os locais de plantio mais comuns e, até mesmo, os métodos de seleção deste tipo de café são fatores importantes, como veremos no artigo de hoje.

E se engana quem pensa que os grãos de café diferentes sempre são sinônimo de preço alto. Embora isso possa ser verdade em alguns dos selecionados na nossa lista, outros se caracterizam pela boa adaptabilidade no Brasil, tornando-os bastante acessíveis entre os cafés especiais.

Grãos de Café Acaiá

Como mencionado na introdução, nossa lista de grãos de café diferentões contempla opções que são bastante acessíveis, justamente por terem se adaptado excepcionalmente bem ao método de cultivo brasileiro. O Acaiá, uma variedade de café Arábica, é um típico exemplo disso.

O nome de origem de um dialeto tupi-guarani denuncia que esta variedade foi desenvolvida por aqui, sendo conhecido como uma excelente combinação ao clima e ao solo brasileiros. O Acaiá produz sementes de café grandes, com um sabor frutado e suave ao ser servido. Essa característica gera uma doçura natural bastante presente, sendo um café de qualidade e bastante acessível, ideal para quem quer se aprofundar em bebidas de maior qualidade.

Café Geisha

O Café Geisha tem origem bem mais tradicional que o primeiro nome da nossa lista dos grãos de café diferentões. O Geisha tem origem na Etiópia, o berço do café para todo o mundo. Mas foi no Panamá que seu plantio se popularizou comercialmente.

Esta variedade de arábica é considerada, por muitos, um padrão de excelência a ser buscado, e gera alguns dos cafés mais premiados do mundo quando cultivados de maneira adequada. Adaptado para grandes altitudes e clima tropical, um café especial Geisha é certeza de uma bebida complexa, delicada e floral, com uma acidez cítrica inconfundível. Encontrá-lo, porém, nem sempre é tarefa fácil!

Café Kona

Fugindo dos arábicas tradicionais, o Café Kona é um grão bastante raro, extremamente saboroso e, claro, de preço um pouco salgado. Seu plantio típico é feito no Havaí, onde as terras vulcânicas ricas em nutrientes dão uma riqueza incrível de nutrientes para a planta se desenvolver.

Estes grãos de café diferentões geram uma bebida aveludada, acastanhada, com um sabor único que só o solo havaiano é capaz de proporcionar. É uma boa dica garantir que a variedade tenha sido plantada por lá, para ter todo seu potencial desenvolvido!

Café do Jacu

Se você já ouviu falar no café do Jacu, deve saber que saímos da análise do tipo de grão para entrar no mundo do método de seleção destes grãos. O café do jacu é um dos cafés mais caros e valorizados do Brasil. E este nome é dado, claro, em função do protagonista de todo o processo: a ave chamada jacu.

Os jacus invadem cafezais e comem os frutos do café ainda na árvore. Com um senso avançado de seleção em meio à fartura das plantações, a ave é capaz de selecionar apenas os melhores frutos, sempre os mais doces.

Acontece que o sistema digestivo destes pássaros não processa o grão do café – apenas a sua polpa. Como resultado, as fezes do animal contêm os grãos mais doces, que são higienizados, selecionados e torrados para produzir uma bebida de excelência que certamente merece seu lugar na nossa lista de grãos de café diferentões!